Na nova Casa de Reza: Elen Mary Machado (esquerda) com Dona Alda

Terra dos Indígenas

Por ROBERT WENKEMANN
Na nova Casa de Reza: Elen Mary Machado (esquerda) com Dona Alda Foto: Robert Wenkemann

7. de abril de 2021, a questão ambiental é o denominador comum: como o projeto “Nascente Viva” no Brasil está superando a era da destruição da floresta. Uma visita à Jaguapirú-Bororó

Descalça, chegou Elen Mary Machado para correr no parque Grüneburg em Frankfurt. “Incendiaram a Casa de Reza mais antiga da aldeia. Queimou tudo. Só restaram cinzas.” Intolerância religiosa se espalha cada vez mais na terra dos indígenas. A experiente administradora brasileira, tinha lágrima nos olhos. Sua tataravó, Dona Senhorinha, a primeira madrinha da bandeira do Brasil, era uma mulher poderosa. No século XIX, ela administrava dez mil hectares de terra no antigo estado de Mato Grosso. Nesta região, na cidade de Dourados, onde fica a aldeia indígena Jaguapirú-Bororó, Elen nasceu. Seus avós eram fazendeiros, seus pais venderam as terras, mudaram para o sul e investiram o dinheiro na educação de seus filhos. Ainda na escola, Elen conta que por várias vezes era zombada pelos colegas, pois ela vinha de uma “terra de índio”. Todos os anos, nas férias escolares, ela passava três meses à beira do Rio Dourados na chácara de seus avós. Ela se formou, conheceu o filho de uma família de emigrantes alemães, mudou-se com ele para a Alemanha e desenvolveu sua carreira como especialista em gestão intercultural. Mas nunca deixou de pensar na aldeia.

  • Na horta de permacultura, todos podem ver como funciona o cultivo
  • Todas as sementes são examinadas, somente espécies nativas são permitidas
  • Na casa de sementes são mantidas variedades crioulas nativas. Qualquer pessoa pode servir-se delas.
  • A casa de sementes refrigerada, tornou-se o novo ponto de encontro na aldeia
  • No viveiro, as sementes dos alunos se tornam mudas
  • Ao lado do viveiro, os alunos plantaram ervas medicinais que eles conheciam de suas famílias
  • Na horta de permacultura, todos podem ver como funciona o cultivo Foto: Robert Wenkemann
  • Todas as sementes são examinadas, somente espécies nativas são permitidas Foto: Robert Wenkemann
  • Na casa de sementes são mantidas variedades crioulas nativas. Qualquer pessoa pode servir-se delas. Foto: Robert Wenkemann
  • A casa de sementes refrigerada, tornou-se o novo ponto de encontro na aldeia Foto: Robert Wenkemann
  • No viveiro, as sementes dos alunos se tornam mudas Foto: Robert Wenkemann
  • Ao lado do viveiro, os alunos plantaram ervas medicinais que eles conheciam de suas famílias Foto: Robert Wenkemann


A acusação generalizada em muitas regiões Brasil de que “os índios são maus e violentos, que são agressivos!”, só deixou Elen mais curiosa sobre as pessoas na chamada “reserva”. Primeiro ela percorreu a área na motocicleta de seu primo. Então seu velho amigo de escola João Flávio, um médico que atende os indígenas do seu próprio bolso, recomendou que ela entrasse em contato com Malú, uma enfermeira que trabalhava na aldeia. Finalmente Elen conheceu pessoalmente os indígenas. Isso foi no início do ano 2000. Pobreza em toda parte. Nada de pessoas ornamentadas com penas, mas sim roupas rasgadas. Alguns tinham ferimentos, lhes faltavam dentes, viviam precariamente. A água só era disponível em tanques distantes, sem conexão com as tubulações de água do município. O lixo não era recolhido pela cidade. Não haviam estradas pavimentadas e nem cemitérios. Quando chovia o lamaçal vermelho dificultava o alocamento. Homens buscavam consolo na cachaça, do lado de suas casas muitas garrafas espalhadas. Em nenhum lugar do Brasil havia mais suicídios do que aqui.

De volta à Alemanha, Elen assessora a indústria pesada e empresas do ramo automobilístico no desenvolvimento de seus setores comerciais na América Latina. Em 2014, a Associação Alemã de Futebol lhe contatou. A Copa do Mundo, realizada no Brasil, estava chegando. Contratada, ela fez a equipe alemã brilhar junto ao público brasileiro.

Dona Lenir, diretora da Associação de Mulheres Indígenas “Você ainda vai tirar o chapéu para mim!”
Prof. Zefa Lobschenko, responsável técnica “Eu mostro que tipo de árvore e onde eles devem plantar.”
Cajetano Vera, professor “Tenho a biodiversidade escrita no meu boné.”
Nelson Alves da Silva, Liderança “As drogas vieram das usinas de cana de açúcar para a aldeia.”
Luana, aluna “Aqui se vê coisas incríveis.”

Neste meio tempo, a Universidade Federal da Grande Dourados lhe liga dizendo que a aldeia Jaguapirú-Borororó estava ameaçada com a de falta de água. Lenir Paiva Flores, presidente da Associação de Mulheres Indígenas, pediu ajuda. O rio Jaguapirú, o principal rio da aldeia, estava assoreado. Nenhuma outra “reserva” na América Latina tem mais pessoas que esta. São 3500 hectares compartilhados por mais de 17.000 Guaranis, Kaiowas, Terenas e mestiços – pouco mais de 18 por cento da população indígena do estado de Mato Grosso do Sul. “Deixa isso quieto”, os amigos de Elen lhe diziam. Mas ela não deu ouvidos.

Na universidade, Zefa Lobschenko, professora de botânica e restauração de áreas degradadas, já estava trabalhando em um conceito com Lenir. Logo integrou à equipe o budista Olácio Komori, membro da diretoria da Associação dos Produtores Orgânicos do Mato Grosso do Sul (Apoms). Olácio conhecia Aquiles Paulus, um advogado experiente em assuntos indígenas. Junto com dois professores, Cléber Dias e Cajetano Vera, eles desenvolveram um ambicioso projeto ambiental para a aldeia. O objetivo era a restauração das nascentes, a renaturação das matas ciliares, o envolvimento das escolas na educação ambiental, a construção de um poço, um viveiro, uma casa de sementes, uma horta orgânica modelo e a criação e funcionamento de um depósito e mercado para comercialização. A escola deveria ser a base do projeto. Eles deram ao projeto o nome de “Nascente Viva”. Uma aldeia indígena socialmente desiludida e desunida, que não tinha condições de sobreviver de forma independente, deveria agora, indo de encontro as suas raízes, se tornarem comercializadores agroecológicos autosuficientes.

<b>Comunidade:</b> Dona Lenir, diretora da Associação de Mulheres Indígenas convidou a equipe para almoçar.
Comunidade: Dona Lenir, diretora da Associação de Mulheres Indígenas convidou a equipe para almoçar. Foto: Robert Wenkemann

Dois anos depois, em uma sala de aula da escola, todos os envolvidos se reuniram para fazer um balanço. As cadeiras estavam em círculo. Ambos os caciques da Bororó e da Jaguapirú estiveram presentes. Em silêncio entraram e tomaram assento. O café com açúcar foi servido. Zefa apresentou em fotos o atual estado e o progresso da renaturação do rio, a 800 metros de distância. Anos de exploração madeireira tinham eliminado quase completamente a vegetação nativa e muitas espécies animais. Grande parte da camada do solo biologicamente ativa, tinha desaparecido. Sem a cobertura florestal, os solos não poderiam mais absorver a água da chuva. Em vez de infiltrar no solo, a água escoava sobre a superfície, formando enormes enxurradas. As valiosas partículas de solo eram assim, levadas embora. O que sobrou foi areia. Os Caciques acompanharam a apresentação de Zefa. Ela mostrou como o leito do Jaguapirú foi primeiro reaberto com uma escavadeira e depois com as próprias mãos. Em seguida, a grama braquiária de quase um metro, foi cortada rente ao solo para protegê-lo do sol. Era de se esperar cobras venenosas entre o mato a qualquer momento. O passo seguinte foi plantar árvores em um espaçamento de dois metros de distância, totalizando 2500 mudas por hectare. Já no primeiro dia, os indígenas plantaram 300 árvores. Nesse meio tempo, mais de 6000 árvores foram plantadas, com uma mistura de espécies pioneiras e não-pioneiras. As espécies pioneiras compõem o grupo de recobrimento. Elas se reproduzem rapidamente, morrem e se decompõem, aumentando o teor de húmus do solo. Assim o solo pode segurar melhor a água e os nutrientes minerais. As não pioneiras compõem o grupo da diversidade. As espécies tolerantes ao alagamento são plantadas próximas as encontas e as espécies menos tolerantes à água, são plantadas nas áreas mais secas, e quando as espécies pioneiras de rápido crescimento são finalmente capazes de fornecer sombra, a desenfreada braquiária retrocede.

Gaudêncio Benites, Cacique “Quase todos os fins de semana, víamos pessoas mortas nas ruas.”
Cléber Dias, professor “Trata-se das futuras gerações.”
Bruno, aluno “Eu ajudo a conservar o rio.”
Sara, aluna “Muitos tem que deixar a escola para alimentar suas famílias.”
Ailcson, aluno “Uma árvore proporciona sombra para 20 pessoas.”

Através de uma organização do Ministério da Ciência (CNPQ), ao lado da escola, uma casa de sementes crioulas foi construída. Cléber, o professor de ciências, relatou como seus alunos coletam sementes no caminho de casa para a escola, muitas vezes mais de 500 por dia. No viveiro também instalado na escola, eles as plantam e cuidam. Antes disso, as sementes passam pela controle atento do  professor de biologia Cajetano. Porque aqui, também se é dada especial atenção as espécies nativas. 

Várias vezes houve semanas sem chuva, nas quais o diretor, Luiz Freire, precisou da água para as crianças na escola e teve que buscar alternativas para o viveiro não secar. Gaudêncio Benites, o cacique da Bororó, conheceu pessoas que perfuraram mais de cem metros de profundidade para fazer um poço e mesmo assim não foi encontrado água. Ao lado do viveiro, por iniciativa de Dona Lenir, os alunos fizeram um canteiro de ervas medicinais com ervas conhecidas pelas suas famílias. Nas aulas, a educação ambiental ocupou mais espaço. “Agora eles são crianças, depois serão pais e transmitirão o que aprenderam adiante”, disse Cléber. Cajetano conta que, na refrigerada casa de sementes, são armazenados verdadeiros tesouros orgânicos. As pessoas da aldeia podem servir-se das sementes para plantar em suas terras. A casa de sementes se tornou o novo ponto de encontro. Através das sementes, todos podem se tornar autosuficentes no cultivo e produção. Cajetano também mantém uma horta de permacultura, para mostrar a todos como funciona o cultivo de hortaliças orgânicas. O fertilizante é desprezado, pois a terra é forte o suficiente. Várias vezes ao ano, a escola realizava dias de plantio. As crianças se encontram no rio e elas mesmas plantam. Luiz já viu até crianças pescando. Em casa, as crianças contam aos pais sobre seu dia. Desenvolvimento social é o objetivo final.

  • A Casa de Reza de Argemiro Arce e sua esposa Aparecida
  • “A Terra dos Indígenas tinha antes 200 hectares a mais“, diz Argemiro Arce
  • Água da chuva para lavar
  • A maioria dos povos indígenas vivem na pobreza
  • Trabalho conjunto: produção de biojóias com sementes da região, decoradas com iconografias Guarani e Terena
  • A Casa de Reza de Argemiro Arce e sua esposa Aparecida Foto: Robert Wenkemann
  • “A Terra dos Indígenas tinha antes 200 hectares a mais“, diz Argemiro Arce Foto: Robert Wenkemann
  • Água da chuva para lavar Foto: Robert Wenkemann
  • A maioria dos povos indígenas vivem na pobreza Foto: Robert Wenkemann
  • Trabalho conjunto: produção de biojóias com sementes da região, decoradas com iconografias Guarani e Terena Foto: Robert Wenkemann


Nelson Alves da Silva também estava na reunião. Ele nasceu na aldeia e integra a equipe. Na sua própria terra ele planta orgânicos e vende seus produtos na recém criada, feira indígena de Dourados. Um grande sucesso. Pois, ao contrário de Nelson, um grande número de famílias ainda depende de suprimentos que vem de Dourados para seu sustento, disse Aquiles, o advogado. “A qualidade de vida de todos na aldeia de Dourados, depende de melhores condições de vida, de uma escolaridade que respeite suas tradições e restaure a história de cada um de seus grupos étnicos. No centro desta história está a identificação como um membro de um todo. A renovação ambiental e a produção agroecológica levam à restauração de um ambiente de proteção permanente para sua cultura”. Os bens de consumo estão virando a cabeça dos povos indígenas. Olácio apontou a influência da crescente cidade de Dourados. Ele iniciou um grupo que fabrica biojóias a partir de sementes, o Guaté. Mas ainda assim, a coexistência dos muitos grupos étnicos leva a problemas, disse ele.

É por isso que um projeto comunitário como o Nascente Viva é um sucesso. “Funciona porque se trata da questão ambiental. O meio ambiente é o denominador comum e tange a todos na aldeia”, disse Elen. Com a associação Tarahumara Fans e seu grupo de corrida, ela tornou o Nascente Viva internacionalmente conhecido e levantou fundos para o projeto. Nas suas corridas, paralela a corrida pelo projeto dos indígenas na aldeia, atletas da região de Frankfurt correm cada um por uma árvore no Jaguapirú e ganham no fim, um colar-medalha feito de sementes da aldeia. Todos os esforços levaram a equipe ao prêmio “Marco Verde”, por motivo das mudanças sociais e ambientais positivas atingidas até agora. Orgulhosos, eles levantam o prêmio. Os indígenas se sentem valorizados. Para muitos deles, um ato desconhecido até agora.

<b>Renascimento:</b> Biólogo, Cajetano Vera inspeciona as jovens plantas na margem do rio.
Renascimento: Biólogo, Cajetano Vera inspeciona as jovens plantas na margem do rio. Foto: Robert Wenkemann

Depois da visita ao rio Jagupirú, a equipe foi, sedenta e suada, na sede do associação de Dona Lenir. Nas paredes estavam pendurados ornamentos de penas e desenhos de crianças com peixes do rio. Dona Lenir mexe as panelas no fogão. Mandioca, linguiça de frango, feijão preto, arroz, suco doce gelado. Nenhuma comida no mundo, poderia ser mais saborosa. Intensamente foram discutidas as próximas tarefas. Após o poço, um mercado, depois será a vez de outras ecolas, há seis na aldeia, onde ainda não tem viveiro ou casa de sementes. Todos compartilharam suas experiências na aldeia. Luana, uma aluna e vencedora da primeira corrida do projeto com sotaque indígena, disse que está se acostumando a ser uma indígena. Gaudêncio lembrou os muitos mortos com facões, Nelson, que com 12 anos já trabalhava na usina de cana-de-açúcar, diz que lá foi onde os indígenas aprenderam a beber, fumar e trazerem drogas para dentro da aldeia, Zefa, que um dia antes fez o exame preliminar para sua cirurgia de câncer, fala da água contaminada com atrazina, que é pior que o glifosato, e Dona Lenir sobre a permissão para dragagem do rio, com o homem de um órgão público, que tirou um monte de requerimentos da gaveta e disse que ninguém jamais havia conseguido a permissão antes e que ele tiraria o chapéu para ela, que não sabe escrever, se ela conseguisse – o que ele agora terá que fazer.

Por que o projeto funciona? “Porque é como a natureza”, disse Elen, “somos flexíveis com nossa organização. Damos impulso. Nós temos uma estrutura. Mas as coisas também acontecem. Um estudante de direito nascido na aldeia, que estava passando disse: Eu tenho aqui uma semente de coco. E lá vai ele para a casa de sementes. Todos estão envolvido neste projeto”. Quando havia pouca água, Olácio foi verificar a nascente e encontrou lá uma pessoa que tinha um horta orgânica. Imediatamente, este foi integrado e pode assim trocar idéias com Nelson e Cajetano. Isto é o que a aldeia precisa, pessoas ativas e motivadas juntas num só objetivo. Os próprios indígenas são protagonistas do projeto. A equipe deu apenas uma estrutura. Não existe tratamento igual entre as pessoas que vivem na cidade e aquelas que vivem na aldeia. Mas aqui, no trabalho conjunto, estabeleceu-se uma união baseada no respeito mútuo.

<b>Integração:</b> Todos colaboram quando a nascente do Jaguapirú é protegida.
Integração: Todos colaboram quando a nascente do Jaguapirú é protegida. Foto: Olacio Komori

O sol se aproximava do horizonte. Nelson conhecia o caminho para a casa de Argemiro Arce e sua esposa Aparecida, dois dos poucos líderes espirituais da aldeia. Os indígenas os procuram como conselheiros e adivinhos. Em sua moto, Nelson nos conduziu por estradas vermelhas. Os buracos fizeram o capô tremer. A terra parecia-se abrindo. Chegamos a um lugar rodeado de árvores. Algumas cabanas, uma cadeira, galinhas, cães. Argemiro e Aparecida estavam de pé diante da Casa de Reza. A parede direita da casa era a placa desgastada da reserva. “Reserva”, uma  palavra que ninguém usa.

Argemiro e Aparecida nos cumprimentaram em silêncio. Em seguida, entoaram uma cerimônia de cânticos meditativos e serpenteantes. Argemiro dava o ritmo com a batida de um cano de bumbú no chão. Os dois se moviam em círculos, dando a direção. Elen os seguia. O vento sopra. Um cavalo branco fareja a grama. Estrelas no céu sem nuvens. Depois, nos sentamos em caixas, sugando com a bomba, tomamos mate fresco gelado, enquanto os dois falavam de seu tempo como ativistas nos Estados Unidos. Nelson pendurou as redes na Casa de Reza e colocou sua moto ao lado do altar. “Tudo e todos são um só, apesar de haver discórdia”, disse Argemiro. Isso soou igual as palavras de Aquiles sobre a identificação de cada membro como um todo.

No caminho de volta, nos aproximamos do centro espiritual da aldeia. Foi aqui que a grande e antiga Casa de Reza foi incendiada. Quando algo fica fora de equilíbrio, é este o lugar onde os indígenas recuperam a harmonia com as entidades cósmicas, bem como a harmonia cultural dentro de sua comunidade. Elen tirou as sandálias, caminhou descalço sobre a terra vermelha e cumprimentou as Lideranças Espirituais Alda Lopes e Getúlio Juca. Dona Alda deu ao projeto sua bênção no seu início. Dona Alda a conduz a alguns metros mais adiante, até a nova Casa de Reza, quase terminada. Vigas grossas e robustas atravessam uma grande área. Cameras de vigilância foram planejadas. Na volta, saindo da aldeia, se vê pneus velhos sendo queimados a fumaça preta subindo, cheiro de gasolina no ar. Ainda há muito o que fazer.

Texto na língua alemã

<b>Mulheres fortes:</b> Dona Alda (esquerda) e Elen Mary Machado.
Mulheres fortes: Dona Alda (esquerda) e Elen Mary Machado. Foto: Robert Wenkemann

Aqui você pode fazer doações para o projeto:
www.betterplace.org/de/projects/73794-nascente-viva-lebende-quelle
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