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Banco Económico (Angola)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Banco Económico S.A.
Banco Económico (Angola)
Slogan Somos Futuro
Atividade Banco
Fundação 2001 (23 anos)
Sede Rua do 1º Congresso nº 8
Ingombotas
Luanda
Angola Angola
Pessoas-chave João Quintas (CEO)
anterior Pedro Cruchinho
Produtos Serviços financeiros
Website oficial www.bancoeconomico.ao

O Banco Económico (BE) é uma instituição financeira angolana privada controlada pelo Grupo Económico - Fundo de Capital de Risco de Subscrição Particular. É um banco comercial sediado na cidade de Luanda, na província de Luanda, com agências espalhadas pelo território nacional e no exterior.

O Banco Económico foi criado em 2001 com o nome "Banco Espírito Santo Angola" (BESA), como uma subsidiária do banco português Banco Espírito Santo (BES), controlada pelo Espírito Santo Financial Group (ESFG).

O BESA permaneceu com esta marca até 2015, quando ocorreu a falência do banco português Banco Espírito Santo que, atualmente, possui a marca Novo Banco. Até a falência do BES, ambas as empresas eram controladas do Espírito Santo Financial Group, que entrou em recuperação econômica e liquidação.

Para evitar a falência da porção angolana, em 28 de julho de 2014 o Estado angolano anunciou que assumiria o controle do Banco Espírito Santo Angola, injetando cerca de US$ 3 bilhões de capital no BESA. Assim o Banco Espírito Santo (BES) perderia o controle, recebendo, no entanto, a garantia de que o empréstimo de igual valor, feito pelo BES ao BESA, seria pago.[1] No final de 2014, os maiores accionistas eram a petrolífera Sonangol, com cerca de 35%; [2] o Novo Banco, com uma participação de 9,9%; a empresa angolana da Portmill, com 24%, e o grupo Geni (controlado por Leopoldino Fragoso do Nascimento), com 18,99% do capital,[3][4][5] além da Lektron Capital, uma sociedade de capital chinês com 30,98%.[6][7]

Em 30 de outubro 2014, foi informado pelo Banco Nacional de Angola, que o BESA assumiria a denominação de "Banco Económico SA" (BE).[8] Embora legalmente um banco privado, por força de resgate estatal funcionou de 2014 até outubro de 2022 como uma sociedade de economia mista quando, no Programa de Privatizações (PROPIV) do governo angolano, passou a ser controlado pelo Grupo Económico - Fundo de Capital de Risco de Subscrição Particular.[9]

Referências

  1. Público (28 de julho de 2014). «Luanda assume controlo do BES Angola e banco português perde a maioria». Publico.pt. Consultado em 3 de agosto de 2014 
  2. Angolana Sonangol maior accionista do novo Banco Económico, SA. Macauhub, 31 de outubro 2014
  3. Sonangol recebeu 1000 milhões para assegurar BCP e entrar no ex-BESA. Por Luís Villalobos. Público, 25 Maio 2015
  4. General angolano investigado no caso BES Por Diana Ramos e Miguel Alexandre Ganhão. Correio da Manhã, 18 Agosto 2014
  5. BES reforça posição no BES Angola após aumento de capital. Por Celso Filipe. Jornal de Negócios, 16 de dezembro de 2013
  6. Estrutura Accionista. bancoeconomico.ao. Recuperado em 26 de Junho 2015
  7. Sonangol entra no BESA que passa a Banco Económico Diário de Notícias, 30 de outubro 2014
  8. Angola já tem um Banco Económico. O 'velho' BESA mudou de nome. Agência Lusa, 29 de outubro de 2014.
  9. Banco Económico de Angola torna-se integralmente privado e aumenta capital em 636 ME. RTP. 13 de outubro de 2022.

Ligações externas

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