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Patagioenas picazuro: diferenças entre revisões

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== Descrição ==
== Descrição ==
As asas-brancas montam seus ninhos, com 5 a 10 cm de diâmetro, nas laterais ou na copada das árvores. Eles são demarcados pelos machos em voos altos. Alimentam-se de grãos e sementes. O macho, que emite um som mais grave, pode medir até 34 cm; a fêmea até 30 cm — o que faz desse o maior columbídeo do Brasil. A fêmea põe de um a dois ovos que são chocados por 19 a 20 dias pelo casal. Algumas características distintivas são o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso, a pele cinza e azul no pescoço e as asas cinzas com a listra branca que explica seu nome popular. Com população atualmente em crescimento, seu estado de preservação é considerado como pouco preocupante.<ref>{{citar web|lang=en|url=http://apiv3.iucnredlist.org/api/v3/website/Patagioenas%20picazuro|titulo=Patagioenas picazuro (Picazuro Pigeon)|autor=The IUCN Red List of Threatened Species(tm)|acessodata=20 de outubro de 2014}}</ref>
As asas-brancas montam seus ninhos, com 5 a 10 cm de diâmetro, nas laterais ou na copada das árvores. Eles são demarcados pelos machos em voos altos. Alimentam-se de grãos e sementes. O macho, que emite um som mais grave, pode medir até 34 cm; a fêmea até 30 cm — o que faz desse o maior columbídeo do Brasil. A fêmea põe de um a dois ovos que são chocados por 19 a 20 dias pelo casal. Algumas características distintivas são o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso, a pele cinza e azul no pescoço e as asas cinzas com a listra branca que explica seu nome popular. Com população atualmente em crescimento, seu estado de preservação é considerado como pouco preocupante.<ref>{{citar web|lang=en|url=http://apiv3.iucnredlist.org/api/v3/website/Patagioenas%20picazuro|titulo=Patagioenas picazuro (Picazuro Pigeon)|autor=The IUCN Red List of Threatened Species(tm)|acessodata=20 de outubro de 2014}}</ref>

== Subespécies ==
São reconhecidas duas subespécies:<ref>{{Citar web |url=https://www.wikiaves.com.br/wiki/pomba-asa-branca |titulo=pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) {{!}} WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil |acessodata=2021-09-17 |website=www.wikiaves.com.br |lingua=pt-br}}</ref>

* ''Patagioenas picazuro picazuro'' (Temminck, 1813) - ocorre no leste do Brasil, desde Pernambuco até a Bolívia e região sul e central da Argentina;
* ''Patagioenas picazuro marginalis'' (Naumburg, 1932) - ocorre no nordeste do Brasil (Piauí, Bahia e Goiás). Esta subespécie é menor, tem mais partes pálidas na porção superior, especialmente na região do uropígio e das penas supracaudais. A borda branca das asas é mais larga e a parte inferior da ave é mais rosada do que na subespécie nominal.


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Edição atual tal como às 17h41min de 1 de novembro de 2021

Como ler uma infocaixa de taxonomiaAsa-branca

Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1)
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Ordem: Columbiformes
Família: Columbidae
Género: Patagioenas
Espécie: P. picazuro
Nome binomial
Patagioenas picazuro
Temminck, 1813
Distribuição geográfica

Sinónimos
Columba picazuro

Asa-branca ou pomba-asa-branca (nome científico: Patagioenas picazuro) é uma ave columbídea endêmica da América do Sul, que ocorre no Brasil, do nordeste ao sul, no Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. A asa-branca vive em campos, cerrados, bordas de florestas e também em centros urbanos. As partes superiores de suas asas possuem uma faixa branca que é visível durante o voo.

Taxonomia e etimologia[editar | editar código-fonte]

A espécie foi descrita cientificamente pelo naturalista holandês Coenraad Jacob Temminck em 1813. É conhecida no Brasil principalmente como asa-branca ou pomba-asa-branca, mas há vários outros nomes populares: pomba-carijó, pomba-pedrês, pomba-trocaz,[1] jacaçu, pombão, pomba-trocal ou Pomba-verdadeira.[2]

Descrição[editar | editar código-fonte]

As asas-brancas montam seus ninhos, com 5 a 10 cm de diâmetro, nas laterais ou na copada das árvores. Eles são demarcados pelos machos em voos altos. Alimentam-se de grãos e sementes. O macho, que emite um som mais grave, pode medir até 34 cm; a fêmea até 30 cm — o que faz desse o maior columbídeo do Brasil. A fêmea põe de um a dois ovos que são chocados por 19 a 20 dias pelo casal. Algumas características distintivas são o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso, a pele cinza e azul no pescoço e as asas cinzas com a listra branca que explica seu nome popular. Com população atualmente em crescimento, seu estado de preservação é considerado como pouco preocupante.[3]

Subespécies[editar | editar código-fonte]

São reconhecidas duas subespécies:[4]

  • Patagioenas picazuro picazuro (Temminck, 1813) - ocorre no leste do Brasil, desde Pernambuco até a Bolívia e região sul e central da Argentina;
  • Patagioenas picazuro marginalis (Naumburg, 1932) - ocorre no nordeste do Brasil (Piauí, Bahia e Goiás). Esta subespécie é menor, tem mais partes pálidas na porção superior, especialmente na região do uropígio e das penas supracaudais. A borda branca das asas é mais larga e a parte inferior da ave é mais rosada do que na subespécie nominal.

Referências culturais[editar | editar código-fonte]

Na música brasileira, este pombo e sua resistência à seca no Nordeste inspiraram Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira a criarem a canção Asa Branca.

Referências

  1. Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira, 1986
  2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss, Editora Objetiva, 2009
  3. The IUCN Red List of Threatened Species(tm). «Patagioenas picazuro (Picazuro Pigeon)» (em inglês). Consultado em 20 de outubro de 2014 
  4. «pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 17 de setembro de 2021 
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