Patagioenas picazuro: diferenças entre revisões
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'''Asa-branca''' ou '''pomba-asa-branca''' ([[nome científico]]: '''''Patagioenas picazuro''''') é uma [[ave]] [[Columbidae|columbídea]] endêmica da [[América do Sul]], que ocorre no [[Brasil]], do [[nordeste brasileiro|nordeste]] ao [[Região Sul do Brasil|sul]], no [[Paraguai]], [[Uruguai]], [[Bolívia]] e [[Argentina]]. A asa-branca vive em [[campo]]s, [[cerrado]]s, bordas de [[floresta]]s e também em centros urbanos. As partes superiores de suas asas possuem uma faixa branca que é visível durante o voo. |
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== Taxonomia e etimologia == |
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A espécie foi descrita cientificamente pelo naturalista holandês [[Coenraad Jacob Temminck]] em 1813. É conhecida no [[Brasil]] principalmente como asa-branca ou pomba-asa-branca, mas há vários outros nomes populares: pomba-carijó, pomba-pedrês, pomba-trocaz,<ref>Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira, 1986</ref> jacaçu, pombão, pomba-trocal ou Pomba-verdadeira.<ref>Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss, Editora Objetiva, 2009</ref> |
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== Descrição == |
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As asas-brancas montam seus ninhos, com 5 a 10 cm de diâmetro, nas laterais ou na copada das árvores. Eles são demarcados pelos machos em voos altos. Alimentam-se de grãos e sementes. O macho, que emite um som mais grave, pode medir até 34 cm; a fêmea até 30 cm — o que faz desse o maior columbídeo do Brasil. A fêmea põe de um a dois ovos que são chocados por 19 a 20 dias pelo casal. Algumas características distintivas são o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso, a pele cinza e azul no pescoço e as asas cinzas com a listra branca que explica seu nome popular. Com população atualmente em crescimento, seu estado de preservação é considerado como pouco preocupante.<ref>{{citar web|lang=en|url=http://apiv3.iucnredlist.org/api/v3/website/Patagioenas%20picazuro|titulo=Patagioenas picazuro (Picazuro Pigeon)|autor=The IUCN Red List of Threatened Species(tm)|acessodata=20 de outubro de 2014}}</ref> |
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== Subespécies == |
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* ''Patagioenas picazuro picazuro'' (Temminck, 1813) - ocorre no leste do Brasil, desde Pernambuco até a Bolívia e região sul e central da Argentina; |
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* ''Patagioenas picazuro marginalis'' (Naumburg, 1932) - ocorre no nordeste do Brasil (Piauí, Bahia e Goiás). Esta subespécie é menor, tem mais partes pálidas na porção superior, especialmente na região do uropígio e das penas supracaudais. A borda branca das asas é mais larga e a parte inferior da ave é mais rosada do que na subespécie nominal. |
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== Referências culturais == |
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Na música brasileira, este pombo e sua resistência à seca no Nordeste inspiraram [[Luiz Gonzaga]] e [[Humberto Teixeira]] a criarem a canção [[Asa Branca]]. |
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[[Categoria:Aves descritas em 1813]] |
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[[fr:Pigeon picazuro]] |
Edição atual tal como às 17h41min de 1 de novembro de 2021
Asa-branca | |||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||
Pouco preocupante (IUCN 3.1) | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||
Patagioenas picazuro Temminck, 1813 | |||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||
Columba picazuro |
Asa-branca ou pomba-asa-branca (nome científico: Patagioenas picazuro) é uma ave columbídea endêmica da América do Sul, que ocorre no Brasil, do nordeste ao sul, no Paraguai, Uruguai, Bolívia e Argentina. A asa-branca vive em campos, cerrados, bordas de florestas e também em centros urbanos. As partes superiores de suas asas possuem uma faixa branca que é visível durante o voo.
Taxonomia e etimologia
[editar | editar código-fonte]A espécie foi descrita cientificamente pelo naturalista holandês Coenraad Jacob Temminck em 1813. É conhecida no Brasil principalmente como asa-branca ou pomba-asa-branca, mas há vários outros nomes populares: pomba-carijó, pomba-pedrês, pomba-trocaz,[1] jacaçu, pombão, pomba-trocal ou Pomba-verdadeira.[2]
Descrição
[editar | editar código-fonte]As asas-brancas montam seus ninhos, com 5 a 10 cm de diâmetro, nas laterais ou na copada das árvores. Eles são demarcados pelos machos em voos altos. Alimentam-se de grãos e sementes. O macho, que emite um som mais grave, pode medir até 34 cm; a fêmea até 30 cm — o que faz desse o maior columbídeo do Brasil. A fêmea põe de um a dois ovos que são chocados por 19 a 20 dias pelo casal. Algumas características distintivas são o anel avermelhado ao redor dos olhos, o colar incompleto escamoso, a pele cinza e azul no pescoço e as asas cinzas com a listra branca que explica seu nome popular. Com população atualmente em crescimento, seu estado de preservação é considerado como pouco preocupante.[3]
Subespécies
[editar | editar código-fonte]São reconhecidas duas subespécies:[4]
- Patagioenas picazuro picazuro (Temminck, 1813) - ocorre no leste do Brasil, desde Pernambuco até a Bolívia e região sul e central da Argentina;
- Patagioenas picazuro marginalis (Naumburg, 1932) - ocorre no nordeste do Brasil (Piauí, Bahia e Goiás). Esta subespécie é menor, tem mais partes pálidas na porção superior, especialmente na região do uropígio e das penas supracaudais. A borda branca das asas é mais larga e a parte inferior da ave é mais rosada do que na subespécie nominal.
Referências culturais
[editar | editar código-fonte]Na música brasileira, este pombo e sua resistência à seca no Nordeste inspiraram Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira a criarem a canção Asa Branca.
Referências
- ↑ Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira, 1986
- ↑ Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss, Editora Objetiva, 2009
- ↑ The IUCN Red List of Threatened Species(tm). «Patagioenas picazuro (Picazuro Pigeon)» (em inglês). Consultado em 20 de outubro de 2014
- ↑ «pomba-asa-branca (Patagioenas picazuro) | WikiAves - A Enciclopédia das Aves do Brasil». www.wikiaves.com.br. Consultado em 17 de setembro de 2021