Aguinaldo Ribeiro: diferenças entre revisões
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Revisão das 18h20min de 8 de abril de 2023
Aguinaldo Ribeiro | |
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Aguinaldo como deputado em 2020. | |
Deputado federal da Paraíba | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até a atualidade [a] |
Legislatura | 54.ª, 55.ª, 56.ª, 57.ª |
4º Ministro das Cidades do Brasil | |
Período | 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Mário Negromonte |
Sucessor(a) | Gilberto Occhi |
Deputado estadual da Paraíba | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2011 |
Líder do governo na Câmara dos Deputados | |
Período | 7 de março de 2017 até 31 de janeiro de 2019 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | André Moura |
Sucessor(a) | Vitor Hugo |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1969 (55 anos) Campina Grande, PB |
Partido | PPR (1994-1995) PP (1995-presente) |
Profissão | Engenheiro |
Website | aguinaldoribeiro.com.br |
Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (Campina Grande, 13 de fevereiro de 1969) é um engenheiro e político brasileiro filiado ao Progressistas . foi eleito para seu primeiro cargo politico em 2003 para Deputado estadual , posteriormente assumiu mandato na Câmara dos Deputados do Brasil em 2011 cargo que ocupa até a atualidade. Foi Ministro das cidades do Governo Dilma Rousseff entre 2012 e 2014 e líder do Governo Michel Temer na Câmara dos Deputados entre 2017 a 2019.[1][2]
Biografia
Vem de uma família de políticos na Paraíba: seu avô, Agnaldo Veloso Borges, foi um latifundiário e político paraibano, um dos acusados de terem sido mandantes do assassinato da sindicalista rural Margarida Maria Alves,[3] em Alagoa Grande-PB, e do líder da Liga Camponesa de Sapé-PB, João Pedro Teixeira, ocasião em que era 5° suplente de deputado estadual e assumiu a vaga após a abertura do inquérito policial e um deputado renunciar e 4 suplentes não assumirem; seu pai, Enivaldo Ribeiro, foi presidente do PP no estado e prefeito de Campina Grande de 1977 a 1983; sua mãe, Vírginia Velloso Borges, foi prefeita de Pilar, uma cidade da periferia de Campina Grande; e sua irmã, Daniella Ribeiro, é senadora.[4][5][6] Deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se deputado federal em 2010, sendo reeleito em 2014, sempre pelo Partido Progressista (PP).
Em 2012 foi acusado de usar parte da sua verba de gabinete para comprar reportagens favoráveis a ele produzidas por dois sites de notícias do seu Estado: pagou mensalmente mil e quinhentos reais ao site "PB Agora" e dois mil reais ao "24 Horas PB"; ambos os sites produziram dezenas de matérias elogiosas a Aguinaldo.[7]
No governo Dilma, assumiu o comando do Ministério das Cidades em substituição a Mário Negromonte, do mesmo partido.[8] Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.[9]
Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,[6] porém na votação em plenário votou a favor.[10] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[10]
Também era um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, sendo um dos poucos que esteve com o peemedebista na reunião que selou sua renúncia ao cargo.[4] Porém, na hora da votação aberta, sucumbiu à pressão e votou pela perda do mandato de Cunha, que não o perdoou e o chamou de "covarde e hipócrita".[4]
Membro da Igreja Batista,[4] faz parte da bancada evangélica. Apresentou propostas para liberar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para financiar a construção de templos religiosos e para isentar "entidades religiosas" de pagarem a contribuição para a Previdência Social quando relacionadas a construção de templos. Nenhuma das matérias foi aprovada.[6]
Em fevereiro de 2017, foi indicado para a função de líder do governo na Câmara pelo Presidente Michel Temer. Permaneceu pouco tempo, no mês seguinte foi substituído por André Moura. Desde março de 2017 retornou à liderança do governo no congresso.[2]
Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[10][11] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[10][12]
Operação Lava Jato
Nos depoimentos da Operação Lava Jato, foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber pagamentos mensais para votar com o governo do PT no Congresso e citado como integrante do esquema de corrupção na delação da Odebrecht.[6]
Foi um dos nomes apontados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como supostamente parte de uma organização criminosa que atuava na Petrobras.[4]
Notas
- ↑ Licenciado entre 7 de fevereiro de 2012 e 17 de março de 2014 para assumir o cargo de Ministro das Cidades.
Referências
- ↑ planalto, portal. «Presidente Temer indica novos líderes na Câmara dos Deputados». Palácio do Planalto. Consultado em 24 de fevereiro de 2017
- ↑ a b Sardinha, Edson (4 de março de 2017). «Temer faz rodízio entre investigados da Lava Jato na liderança do governo». Congresso em Foco. uol.com.br. Consultado em 28 de outubro de 2017
- ↑ «Margarida Maria Alves». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de junho de 2019
- ↑ a b c d e «Novo líder do governo na Câmara é investigado na Lava Jato no STF». Veja. Editora Abril. 23 de fevereiro de 2017. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) beneficia curral eleitoral da irmã e é nomeado ministro». Política - Escândalos no Congresso. UOL Notícias. 11 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ a b c d Marcella Fernandes (31 de julho de 2017). «Quem são os 5 deputados da tropa de choque de Temer». HuffPost Brasil. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) usou dinheiro da Câmara para comprar notícias favoráveis». Política - Escândalos no Congresso. UOL Notícias. 11 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor». Correio Braziliense. 7 de fevereiro de 2012. Consultado em 7 de fevereiro de 2012
- ↑ «Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros». G1. 17 de março de 2014. Consultado em 17 de março de 2014
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
Ligações externas
- «Perfil». no sítio da Câmara dos Deputados
Precedido por Mário Negromonte |
Ministro das Cidades 2012 – 2014 |
Sucedido por Gilberto Occhi |
- Nascidos em 1969
- Deputados federais do Brasil pela Paraíba
- Deputados estaduais da Paraíba
- Membros do Progressistas da Paraíba
- Ministros do Governo Dilma Rousseff
- Ministros das Cidades do Brasil
- Grã-Cruzes da Ordem de Rio Branco
- Naturais de Campina Grande
- Batistas do Brasil
- Família Ribeiro
- Membros do Progressistas