Aguinaldo Ribeiro: diferenças entre revisões
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Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro nasceu em Campina Grande, no dia 13 de fevereiro de 1969, filho de Enivaldo Ribeiro e Virginia Maria Peixoto Velloso Borges Ribeiro. |
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Vem de uma família de políticos na [[Paraíba]]: seu pai, [[Enivaldo Ribeiro]], foi presidente do PP no estado e prefeito de [[Campina Grande]] de 1977 a 1983; sua mãe, Vírginia Velloso Borges, foi prefeita de [[Pilar]], uma cidade da periferia de Campina Grande; e sua irmã, [[Daniella Ribeiro]], é [[senadora]].<ref name=veja2/><ref>{{citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/escandalos-no-congresso/5-aguinaldo-ribeiro-pp-pb-beneficia-curral-eleitoral-da-irma-e-e-nomeado-ministro.htm |titulo=Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) beneficia curral eleitoral da irmã e é nomeado ministro |autor= |data=11/02/2012 |obra=Política - Escândalos no Congresso |publicado= UOL Notícias |acessodata=29/10/2017 }}</ref><ref name=huff>{{citar web |url=http://www.huffpostbrasil.com/2017/07/30/quem-sao-os-5-deputados-da-tropa-de-choque-de-temer_a_23049048/?utm_hp_ref=br-carlos-marun |titulo=Quem são os 5 deputados da tropa de choque de Temer |autor=Marcella Fernandes |data=31/07/2017 |obra= |publicado= HuffPost Brasil |acessodata=29/10/2017 }}</ref> [[Deputado estadual]] da [[Paraíba]] por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se [[deputado federal]] em 2010, sendo reeleito em 2014, sempre pelo [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP). |
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No ano de 1986, teve a sua primeira experiência profissional ocupando o cargo de presidente na empresa Habitação e Planejamento Ltda., em João Pessoa (PB). Em 1988, concluiu a graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tornou-se superintendente da empresa Riverpetro, também sediada em João Pessoa, em 1991. Entre 1994 e 1996, foi presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, na capital da Paraíba. No ano de 2000, recebeu a Honra ao Mérito por serviços relevantes prestados à redes de abastecimento de alimentos da Paraíba, por iniciativa das Centrais de Abastecimento (Ceasas) e Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). E, no período de 2000 a 2002, foi presidente do Fórum Nacional de Secretários de Agricultura do Nordeste do Brasil, com sede em Brasília. |
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Vem de uma família de políticos na [[Paraíba]]. [[Deputado estadual]] da [[Paraíba]] por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se [[deputado federal]] em 2010, sendo reeleito em 2014, sempre pelo [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP). |
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No governo Dilma, assumiu o comando do [[Ministério das Cidades]] em substituição a [[Mário Negromonte]], do mesmo partido.<ref>{{Citar web|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/02/07/interna_politica,289061/aguinaldo-ribeiro-toma-posse-com-troca-de-farpas-com-o-antecessor.shtml|título=Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor |publicado=Correio Braziliense|data=7 de fevereiro de 2012|língua2=pt|acessodata=7 de fevereiro de 2012}}</ref> Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/03/governo-publica-no-diario-oficial-nomeacao-de-seis-novos-ministros.html|título=Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros|publicado=[[G1]]|data=17 de março de 2014|língua3=pt|acessodata=17 de março de 2014}}</ref> |
No governo Dilma, assumiu o comando do [[Ministério das Cidades]] em substituição a [[Mário Negromonte]], do mesmo partido.<ref>{{Citar web|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/02/07/interna_politica,289061/aguinaldo-ribeiro-toma-posse-com-troca-de-farpas-com-o-antecessor.shtml|título=Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor |publicado=Correio Braziliense|data=7 de fevereiro de 2012|língua2=pt|acessodata=7 de fevereiro de 2012}}</ref> Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/03/governo-publica-no-diario-oficial-nomeacao-de-seis-novos-ministros.html|título=Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros|publicado=[[G1]]|data=17 de março de 2014|língua3=pt|acessodata=17 de março de 2014}}</ref> |
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Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,<ref name=huff/> porém na [[Impeachment de Dilma Rousseff|votação em plenário]] votou a favor.<ref name="G1 - como votou">{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/veja-como-deputados-votaram-no-impeachment-de-dilma-na-pec-241-na-reforma-trabalhista-e-na-denuncia-contra-temer.ghtml|titulo=Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer|data=02/08/2017|acessodata=11/10/2017|autor=G1}}</ref> Já durante o [[Governo Michel Temer]], votou a favor da [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref name="G1 - como votou"/> |
Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,<ref name="huff">{{citar web |url=http://www.huffpostbrasil.com/2017/07/30/quem-sao-os-5-deputados-da-tropa-de-choque-de-temer_a_23049048/?utm_hp_ref=br-carlos-marun |titulo=Quem são os 5 deputados da tropa de choque de Temer |data=31/07/2017 |acessodata=29/10/2017 |obra= |publicado=HuffPost Brasil |autor=Marcella Fernandes}}</ref> porém na [[Impeachment de Dilma Rousseff|votação em plenário]] votou a favor.<ref name="G1 - como votou">{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/veja-como-deputados-votaram-no-impeachment-de-dilma-na-pec-241-na-reforma-trabalhista-e-na-denuncia-contra-temer.ghtml|titulo=Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer|data=02/08/2017|acessodata=11/10/2017|autor=G1}}</ref> Já durante o [[Governo Michel Temer]], votou a favor da [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref name="G1 - como votou"/> |
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Também era um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente da Câmara dos Deputados [[Eduardo Cunha]], sendo um dos poucos que esteve com o peemedebista na reunião que selou sua renúncia ao cargo.<ref name=veja2/> Porém, na hora da votação aberta, sucumbiu à pressão e votou pela [[Afastamento e cassação de Eduardo Cunha|perda do mandato de Cunha]], que não o perdoou e o chamou de "covarde e hipócrita".<ref name=veja2>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/brasil/novo-lider-do-governo-na-camara-e-investigado-na-lava-jato-no-stf/ |titulo=Novo líder do governo na Câmara é investigado na Lava Jato no STF |autor= |data=23/02/2017 |obra= Veja|publicado= Editora Abril |acessodata=29/10/2017 }}</ref> |
Também era um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente da Câmara dos Deputados [[Eduardo Cunha]], sendo um dos poucos que esteve com o peemedebista na reunião que selou sua renúncia ao cargo.<ref name=veja2/> Porém, na hora da votação aberta, sucumbiu à pressão e votou pela [[Afastamento e cassação de Eduardo Cunha|perda do mandato de Cunha]], que não o perdoou e o chamou de "covarde e hipócrita".<ref name=veja2>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/brasil/novo-lider-do-governo-na-camara-e-investigado-na-lava-jato-no-stf/ |titulo=Novo líder do governo na Câmara é investigado na Lava Jato no STF |autor= |data=23/02/2017 |obra= Veja|publicado= Editora Abril |acessodata=29/10/2017 }}</ref> |
Revisão das 17h41min de 13 de agosto de 2021
Aguinaldo Ribeiro | |
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Aguinaldo como deputado em 2020. | |
Deputado federal da Paraíba | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até a atualidade [a] |
4º Ministro das Cidades do Brasil | |
Período | 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Mário Negromonte |
Sucessor(a) | Gilberto Occhi |
Deputado estadual da Paraíba | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2011 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1969 (55 anos) Campina Grande, PB |
Partido | PPR (1994-1995) PP (1995-presente) |
Profissão | Engenheiro |
Website | aguinaldoribeiro.com.br |
Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (Campina Grande, 13 de fevereiro de 1969) é um engenheiro e político brasileiro. Filiado ao Progressistas, foi ministro das Cidades (2012-2014) e responsável pelo lançamento do Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), que consiste em quatro componentes: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, coleta de lixo e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas até 2033.
Biografia
Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro nasceu em Campina Grande, no dia 13 de fevereiro de 1969, filho de Enivaldo Ribeiro e Virginia Maria Peixoto Velloso Borges Ribeiro.
No ano de 1986, teve a sua primeira experiência profissional ocupando o cargo de presidente na empresa Habitação e Planejamento Ltda., em João Pessoa (PB). Em 1988, concluiu a graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Tornou-se superintendente da empresa Riverpetro, também sediada em João Pessoa, em 1991. Entre 1994 e 1996, foi presidente da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, na capital da Paraíba. No ano de 2000, recebeu a Honra ao Mérito por serviços relevantes prestados à redes de abastecimento de alimentos da Paraíba, por iniciativa das Centrais de Abastecimento (Ceasas) e Associação Brasileira das Centrais de Abastecimento (Abracen). E, no período de 2000 a 2002, foi presidente do Fórum Nacional de Secretários de Agricultura do Nordeste do Brasil, com sede em Brasília.
Vem de uma família de políticos na Paraíba. Deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se deputado federal em 2010, sendo reeleito em 2014, sempre pelo Partido Progressista (PP).
No governo Dilma, assumiu o comando do Ministério das Cidades em substituição a Mário Negromonte, do mesmo partido.[1] Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.[2]
Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,[3] porém na votação em plenário votou a favor.[4] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[4]
Também era um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, sendo um dos poucos que esteve com o peemedebista na reunião que selou sua renúncia ao cargo.[5] Porém, na hora da votação aberta, sucumbiu à pressão e votou pela perda do mandato de Cunha, que não o perdoou e o chamou de "covarde e hipócrita".[5]
Membro da Igreja Batista,[5] faz parte da bancada evangélica. Apresentou propostas para liberar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para financiar a construção de templos religiosos e para isentar "entidades religiosas" de pagarem a contribuição para a Previdência Social quando relacionadas a construção de templos. Nenhuma das matérias foi aprovada.[3]
Em fevereiro de 2017, foi indicado para a função de líder do governo na Câmara pelo Presidente Michel Temer. Permaneceu pouco tempo, no mês seguinte foi substituído por André Moura. Desde março de 2017 retornou à liderança do governo no congresso.[6]
Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[4][7] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[4][8]
Operação Lava Jato
Nos depoimentos da Operação Lava Jato, foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber pagamentos mensais para votar com o governo do PT no Congresso e citado como integrante do esquema de corrupção na delação da Odebrecht.[3]
Foi um dos nomes apontados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como supostamente parte de uma organização criminosa que atuava na Petrobras.[5]
Notas
- ↑ Licenciado entre 7 de fevereiro de 2012 e 17 de março de 2014 para assumir o cargo de Ministro das Cidades.
Referências
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor». Correio Braziliense. 7 de fevereiro de 2012. Consultado em 7 de fevereiro de 2012
- ↑ «Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros». G1. 17 de março de 2014. Consultado em 17 de março de 2014
- ↑ a b c Marcella Fernandes (31 de julho de 2017). «Quem são os 5 deputados da tropa de choque de Temer». HuffPost Brasil. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ a b c d «Novo líder do governo na Câmara é investigado na Lava Jato no STF». Veja. Editora Abril. 23 de fevereiro de 2017. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ Sardinha, Edson (4 de março de 2017). «Temer faz rodízio entre investigados da Lava Jato na liderança do governo». Congresso em Foco. uol.com.br. Consultado em 28 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
Ligações externas
- «Perfil». no sítio da Câmara dos Deputados
Precedido por Mário Negromonte |
Ministro das Cidades 2012 – 2014 |
Sucedido por Gilberto Occhi |