Aguinaldo Ribeiro: diferenças entre revisões
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Vem de uma família de políticos na [[Paraíba]]: seu avô, Agnaldo Veloso Borges, foi um latifundiário e político paraibano, um dos acusados de terem sido mandantes do assassinato da sindicalista rural [[Margarida Maria Alves]]<ref>{{Citar periódico|data=2019-06-04|titulo=Margarida Maria Alves|url=https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Margarida_Maria_Alves&oldid=55400651|jornal=Wikipédia, a enciclopédia livre|lingua=pt}}</ref>, em Alagoa Grande-PB, e do líder da Liga Camponesa de Sapé-PB, [[João Pedro Teixeira]], ocasião em que era 5° suplente de deputado estadual e assumiu a vaga após a abertura do inquérito policial e um deputado renunciar e 4 suplentes não assumirem; seu pai, [[Enivaldo Ribeiro]], foi presidente do PP no estado e prefeito de [[Campina Grande]] de 1977 a 1983; sua mãe, Vírginia Velloso Borges, foi prefeita de [[Pilar]], uma cidade da periferia de Campina Grande; e sua irmã, [[Daniella Ribeiro]], é [[senadora]].<ref name=veja2/><ref>{{citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/escandalos-no-congresso/5-aguinaldo-ribeiro-pp-pb-beneficia-curral-eleitoral-da-irma-e-e-nomeado-ministro.htm |titulo=Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) beneficia curral eleitoral da irmã e é nomeado ministro |autor= |data=11/02/2012 |obra=Política - Escândalos no Congresso |publicado= UOL Notícias |acessodata=29/10/2017 }}</ref><ref name=huff>{{citar web |url=http://www.huffpostbrasil.com/2017/07/30/quem-sao-os-5-deputados-da-tropa-de-choque-de-temer_a_23049048/?utm_hp_ref=br-carlos-marun |titulo=Quem são os 5 deputados da tropa de choque de Temer |autor=Marcella Fernandes |data=31/07/2017 |obra= |publicado= HuffPost Brasil |acessodata=29/10/2017 }}</ref> [[Deputado estadual]] da [[Paraíba]] por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se [[deputado federal]] em 2010, sendo reeleito em 2014, sempre pelo [[Partido Progressista (Brasil)|Partido Progressista]] (PP). |
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Em 2012 foi acusado de usar parte da sua verba de gabinete para comprar reportagens favoráveis a ele produzidas por dois sites de notícias do seu Estado: pagou mensalmente mil e quinhentos reais ao site "PB Agora" e dois mil reais ao "24 Horas PB"; ambos os sites produziram dezenas de matérias elogiosas a Aguinaldo. <ref>{{citar web |url=https://noticias.uol.com.br/politica/escandalos-no-congresso/6-aguinaldo-ribeiro-pp-pb-usou-dinheiro-da-camara-para-comprar-noticias-favoraveis.htm |titulo=Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) usou dinheiro da Câmara para comprar notícias favoráveis|autor= |data=11/02/2012 |obra=Política - Escândalos no Congresso |publicado= UOL Notícias |acessodata=29/10/2017 }}</ref> |
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No governo Dilma, assumiu o comando do [[Ministério das Cidades]] em substituição a [[Mário Negromonte]], do mesmo partido.<ref>{{Citar web|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/02/07/interna_politica,289061/aguinaldo-ribeiro-toma-posse-com-troca-de-farpas-com-o-antecessor.shtml|título=Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor |publicado=Correio Braziliense|data=7 de fevereiro de 2012|língua2=pt|acessodata=7 de fevereiro de 2012}}</ref> Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/03/governo-publica-no-diario-oficial-nomeacao-de-seis-novos-ministros.html|título=Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros|publicado=[[G1]]|data=17 de março de 2014|língua3=pt|acessodata=17 de março de 2014}}</ref> |
No governo Dilma, assumiu o comando do [[Ministério das Cidades]] em substituição a [[Mário Negromonte]], do mesmo partido.<ref>{{Citar web|url=http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2012/02/07/interna_politica,289061/aguinaldo-ribeiro-toma-posse-com-troca-de-farpas-com-o-antecessor.shtml|título=Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor |publicado=Correio Braziliense|data=7 de fevereiro de 2012|língua2=pt|acessodata=7 de fevereiro de 2012}}</ref> Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.<ref>{{Citar web|url=http://g1.globo.com/politica/noticia/2014/03/governo-publica-no-diario-oficial-nomeacao-de-seis-novos-ministros.html|título=Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros|publicado=[[G1]]|data=17 de março de 2014|língua3=pt|acessodata=17 de março de 2014}}</ref> |
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Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,<ref name= |
Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,<ref name=huff/> porém na [[Impeachment de Dilma Rousseff|votação em plenário]] votou a favor.<ref name="G1 - como votou">{{citar web|url=https://g1.globo.com/politica/noticia/veja-como-deputados-votaram-no-impeachment-de-dilma-na-pec-241-na-reforma-trabalhista-e-na-denuncia-contra-temer.ghtml|titulo=Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer|data=02/08/2017|acessodata=11/10/2017|autor=G1}}</ref> Já durante o [[Governo Michel Temer]], votou a favor da [[PEC do Teto dos Gastos Públicos]].<ref name="G1 - como votou"/> |
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Também era um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente da Câmara dos Deputados [[Eduardo Cunha]], sendo um dos poucos que esteve com o peemedebista na reunião que selou sua renúncia ao cargo.<ref name=veja2/> Porém, na hora da votação aberta, sucumbiu à pressão e votou pela [[Afastamento e cassação de Eduardo Cunha|perda do mandato de Cunha]], que não o perdoou e o chamou de "covarde e hipócrita".<ref name=veja2>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/brasil/novo-lider-do-governo-na-camara-e-investigado-na-lava-jato-no-stf/ |titulo=Novo líder do governo na Câmara é investigado na Lava Jato no STF |autor= |data=23/02/2017 |obra= Veja|publicado= Editora Abril |acessodata=29/10/2017 }}</ref> |
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Membro da [[Igreja Batista]],<ref name=veja2/> faz parte da bancada evangélica. Apresentou propostas para liberar recursos do [[Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]] para financiar a construção de templos religiosos e para isentar "entidades religiosas" de pagarem a contribuição para a [[Previdência Social]] quando relacionadas a construção de templos. Nenhuma das matérias foi aprovada.<ref name=huff/> |
Membro da [[Igreja Batista]],<ref name=veja2/> faz parte da bancada evangélica. Apresentou propostas para liberar recursos do [[Fundo de Garantia do Tempo de Serviço]] para financiar a construção de templos religiosos e para isentar "entidades religiosas" de pagarem a contribuição para a [[Previdência Social]] quando relacionadas a construção de templos. Nenhuma das matérias foi aprovada.<ref name=huff/> |
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Em abril de 2017 foi favorável à [[Reforma trabalhista no Brasil em 2017|Reforma Trabalhista]].<ref name="G1 - como votou"/><Ref>{{citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/reforma-trabalhista-como-votaram-os-deputados|titulo=Reforma trabalhista: como votaram os deputados|autor=Redação|data=27/04/2017|acessodata=18/09/2017}}</ref> Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente [[Michel Temer]], ajudando a arquivar a denúncia do [[Ministério Público Federal]].<ref name="G1 - como votou"/><ref>{{citar web|url=https://www.cartacapital.com.br/politica/como-votou-cada-deputado-sobre-a-denuncia-contra-temer|titulo=Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer|data=03/08/2017|acessodata=18/09/2017|autor=Carta Capital}}</ref> |
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==Operação Lava Jato== |
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Revisão das 02h05min de 3 de setembro de 2020
Aguinaldo Ribeiro | |
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Deputado federal da Paraíba | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até a atualidade [a] |
4º Ministro das Cidades do Brasil | |
Período | 7 de fevereiro de 2012 até 17 de março de 2014 |
Presidente | Dilma Rousseff |
Antecessor(a) | Mário Negromonte |
Sucessor(a) | Gilberto Occhi |
Deputado estadual da Paraíba | |
Período | 1º de fevereiro de 2003 até 31 de janeiro de 2011 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1969 (55 anos) Campina Grande, PB |
Partido | PPR (1994-1995) PP (1995-presente) |
Profissão | Engenheiro |
Website | aguinaldoribeiro.com.br |
Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro (Campina Grande, 13 de fevereiro de 1969) é um engenheiro e político brasileiro. Filiado ao Progressistas, foi brevemente líder do Governo Temer na Câmara dos Deputados em fevereiro de 2017.[1][2]
Biografia
Vem de uma família de políticos na Paraíba: seu avô, Agnaldo Veloso Borges, foi um latifundiário e político paraibano, um dos acusados de terem sido mandantes do assassinato da sindicalista rural Margarida Maria Alves[3], em Alagoa Grande-PB, e do líder da Liga Camponesa de Sapé-PB, João Pedro Teixeira, ocasião em que era 5° suplente de deputado estadual e assumiu a vaga após a abertura do inquérito policial e um deputado renunciar e 4 suplentes não assumirem; seu pai, Enivaldo Ribeiro, foi presidente do PP no estado e prefeito de Campina Grande de 1977 a 1983; sua mãe, Vírginia Velloso Borges, foi prefeita de Pilar, uma cidade da periferia de Campina Grande; e sua irmã, Daniella Ribeiro, é senadora.[4][5][6] Deputado estadual da Paraíba por dois mandatos consecutivos (2003 a 2011), elegeu-se deputado federal em 2010, sendo reeleito em 2014, sempre pelo Partido Progressista (PP).
Em 2012 foi acusado de usar parte da sua verba de gabinete para comprar reportagens favoráveis a ele produzidas por dois sites de notícias do seu Estado: pagou mensalmente mil e quinhentos reais ao site "PB Agora" e dois mil reais ao "24 Horas PB"; ambos os sites produziram dezenas de matérias elogiosas a Aguinaldo. [7]
No governo Dilma, assumiu o comando do Ministério das Cidades em substituição a Mário Negromonte, do mesmo partido.[8] Deixou a pasta em 17 de março de 2014 em uma reforma ministerial promovida pela presidente.[9]
Foi reeleito em 2014. Na comissão especial do impeachment de Dilma Rousseff foi contra o afastamento,[6] porém na votação em plenário votou a favor.[10] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[10]
Também era um dos parlamentares mais próximos do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, sendo um dos poucos que esteve com o peemedebista na reunião que selou sua renúncia ao cargo.[4] Porém, na hora da votação aberta, sucumbiu à pressão e votou pela perda do mandato de Cunha, que não o perdoou e o chamou de "covarde e hipócrita".[4]
Membro da Igreja Batista,[4] faz parte da bancada evangélica. Apresentou propostas para liberar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço para financiar a construção de templos religiosos e para isentar "entidades religiosas" de pagarem a contribuição para a Previdência Social quando relacionadas a construção de templos. Nenhuma das matérias foi aprovada.[6]
Em fevereiro de 2017, foi indicado para a função de líder do governo na Câmara pelo Presidente Michel Temer. Permaneceu pouco tempo, no mês seguinte foi substituído por André Moura. Desde março de 2017 retornou à liderança do governo no congresso.[2]
Em abril de 2017 foi favorável à Reforma Trabalhista.[10][11] Em agosto de 2017 votou contra o processo em que se pedia abertura de investigação do então presidente Michel Temer, ajudando a arquivar a denúncia do Ministério Público Federal.[10][12]
Operação Lava Jato
Nos depoimentos da Operação Lava Jato, foi acusado pelo doleiro Alberto Youssef de receber pagamentos mensais para votar com o governo do PT no Congresso e citado como integrante do esquema de corrupção na delação da Odebrecht.[6]
Foi um dos nomes apontados pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, como supostamente parte de uma organização criminosa que atuava na Petrobras.[4]
Notas
- ↑ Licenciado entre 7 de fevereiro de 2012 e 17 de março de 2014 para assumir o cargo de Ministro das Cidades.
Referências
- ↑ planalto, portal. «Presidente Temer indica novos líderes na Câmara dos Deputados». Palácio do Planalto. Consultado em 24 de fevereiro de 2017
- ↑ a b Sardinha, Edson (4 de março de 2017). «Temer faz rodízio entre investigados da Lava Jato na liderança do governo». Congresso em Foco. uol.com.br. Consultado em 28 de outubro de 2017
- ↑ «Margarida Maria Alves». Wikipédia, a enciclopédia livre. 4 de junho de 2019
- ↑ a b c d e «Novo líder do governo na Câmara é investigado na Lava Jato no STF». Veja. Editora Abril. 23 de fevereiro de 2017. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) beneficia curral eleitoral da irmã e é nomeado ministro». Política - Escândalos no Congresso. UOL Notícias. 11 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ a b c d Marcella Fernandes (31 de julho de 2017). «Quem são os 5 deputados da tropa de choque de Temer». HuffPost Brasil. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) usou dinheiro da Câmara para comprar notícias favoráveis». Política - Escândalos no Congresso. UOL Notícias. 11 de fevereiro de 2012. Consultado em 29 de outubro de 2017
- ↑ «Aguinaldo Ribeiro toma posse com troca de farpas com o antecessor». Correio Braziliense. 7 de fevereiro de 2012. Consultado em 7 de fevereiro de 2012
- ↑ «Governo publica no 'Diário Oficial' nomeação de seis novos ministros». G1. 17 de março de 2014. Consultado em 17 de março de 2014
- ↑ a b c d G1 (2 de agosto de 2017). «Veja como deputados votaram no impeachment de Dilma, na PEC 241, na reforma trabalhista e na denúncia contra Temer». Consultado em 11 de outubro de 2017
- ↑ Redação (27 de abril de 2017). «Reforma trabalhista: como votaram os deputados». Consultado em 18 de setembro de 2017
- ↑ Carta Capital (3 de agosto de 2017). «Como votou cada deputado sobre a denúncia contra Temer». Consultado em 18 de setembro de 2017
Ligações externas
- «Perfil». no sítio da Câmara dos Deputados
Precedido por Mário Negromonte |
Ministro das Cidades 2012 – 2014 |
Sucedido por Gilberto Occhi |